A produção industrial de Minas Gerais caiu 3% em abril, frente a março, encerrando uma sequência de três meses de crescimento. O resultado foi inferior ao do Brasil, em que houve queda de 0,6%. Tanto a indústria de transformação (-4,5%) quanto a indústria extrativa (-1,7%) recuaram no período. Dentre as 13 atividades pesquisadas, 10 apresentaram decréscimo em abril. As maiores influências negativas foram de alimentos (-6,2%), veículos (-6,7%) e fumo (-19,8%).
20/06/2023 - A produção industrial de Minas Gerais caiu 3% em abril, frente a março, encerrando uma sequência de três meses de crescimento. O resultado foi inferior ao do Brasil, em que houve queda de 0,6%. Tanto a indústria de transformação (-4,5%) quanto a indústria extrativa (-1,7%) recuaram no período.
Dentre as 13 atividades pesquisadas, 10 apresentaram decréscimo em abril. As maiores influências negativas foram de alimentos (-6,2%), veículos (-6,7%) e fumo (-19,8%). Por sua vez, as atividades de papel e celulose (10,1%), máquinas e equipamentos (5%) e derivados do petróleo e biocombustíveis (1,4%) avançaram.
Em relação a abril de 2022, a produção industrial aumentou 2,2% – resultado superior ao do Brasil, em que houve queda de 2,7%. O desempenho positivo da indústria mineira foi puxado pelo avanço de 9,4% da indústria extrativa, ao passo que a indústria de transformação recuou 0,5%. Vale ressaltar que, em 2023, o mês de abril contou com um dia útil a menos do que em 2022.
Dentre as atividades, sete cresceram, com destaque para máquinas e equipamentos (13,4%), papel e celulose (11,1%) e borracha e plástico (10,6%) – esta última beneficiada pela maior produção de tubos para construção e garrafas plásticas. Por sua vez, apresentaram as maiores retrações as atividades de fumo (-17%), químicos (-15,7%) e bebidas (-13,4%) – esta última influenciada pela menor produção de cerveja e de bebidas não alcoólicas.
Perspectivas
As expectativas para 2023 são de crescimento moderado da indústria mineira, com alternância de quedas e crescimentos menos expressivos da produção. Por um lado, a taxa básica de juros em patamar elevado deve continuar afetando negativamente os investimentos e o consumo de produtos dependentes do ciclo de crédito. Por outro lado,
o mercado de trabalho ainda aquecido e a continuidade da recuperação da renda das famílias poderão impulsionar a atividade, especialmente no que se refere aos bens de consumo não duráveis.
Fonte: FIEMG
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