A produção da indústria de Minas Gerais registrou avanço de 2,4% entre fevereiro e março, resultado muito acima do nacional (0,3%). O aumento na produção já havia sido antecipado pela *Pesquisa Indicadores Industriais da FIEMG*. Tanto o segmento extrativo (11,1%) como o de transformação (2,5%) cresceram. No segmento de transformação, oito das 12 atividades pesquisadas mostraram acréscimo da produção em março, com destaque para máquinas e equipamentos (21,5%), bebidas (14,6%) e outros produtos químicos (6,2%). Por sua vez, as atividades de derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,3%), de produtos de metal (-5,2%) e de alimentos (-4,6%) registraram os maiores recuos.
Por: Gerência de Economia e Finanças Empresariais- FIEMG
12/05/2022 - A produção da indústria de Minas Gerais registrou avanço de 2,4% entre fevereiro e março, resultado muito acima do nacional (0,3%). O aumento na produção já havia sido antecipado pela *Pesquisa Indicadores Industriais da FIEMG*. Tanto o segmento extrativo (11,1%) como o de transformação (2,5%) cresceram.
No segmento de transformação, oito das 12 atividades pesquisadas mostraram acréscimo da produção em março, com destaque para máquinas e equipamentos (21,5%), bebidas (14,6%) e outros produtos químicos (6,2%). Por sua vez, as atividades de derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,3%), de produtos de metal (-5,2%) e de alimentos (-4,6%) registraram os maiores recuos.
Com o resultado, a indústria mineira encerrou o primeiro trimestre com alta de 1,3% em relação ao quarto trimestre de 2021, influenciada pelo avanço de 1,3% na indústria de transformação. Em contrapartida, a indústria extrativa recuou 3,8% devido às fortes chuvas que atingiram o estado em janeiro.
Frente a março de 2021, a produção da indústria mineira cresceu 1,5%, resultado melhor que o registrado no país (-2,1%). Tanto o segmento de transformação (1,7%) como o extrativo (0,9%) avançaram nessa base de comparação.
No segmento de transformação, oito atividades mostraram acréscimo na comparação anual, com destaque para papel e celulose (43,3%), máquinas e equipamentos (28,7%) e bebidas (17,4%) – essa última atividade influenciada pela maior produção de refrigerantes. Por sua vez, os maiores decréscimos foram em têxteis (-28,1%) – puxado por tecidos de algodão – e produtos de metal (-23,4%).
PERSPECTIVAS
A expectativa para os próximos meses é de acomodação do setor industrial. Por um lado, a melhora do nível de emprego, a liberação de recursos do FGTS e a estratégia das empresas de diversificação geográfica de seus fornecedores pode estimular a produção manufatureira. Por outro lado, a inflação elevada e o aperto monetário por parte
dos bancos centrais podem reduzir a demanda por bens industriais.
Fonte: IBGE e FIEMG
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