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Klabin deve somar 450 mil toneladas de capacidade de papel reciclado com novas máquinas

As duas máquinas de papel reciclado serão instaladas na nova fábrica de embalagens em Piracicaba (SP), o Projeto Figueira. Com previsão de entrar em operação no segundo trimestre de 2024, a nova fábrica de caixas de papelão da Klabin, o Projeto Figueira, deve receber em breve duas máquinas de papel reciclado, segundo Cristiano Teixeira, diretor-geral da companhia. Somando uma capacidade produtiva de 450 mil toneladas por ano – combinadas –, as máquinas alcançam o tamanho da MP 27.



07/12/2023 - Com previsão de entrar em operação no segundo trimestre de 2024, a nova fábrica de caixas de papelão da Klabin, o Projeto Figueira, deve receber em breve duas máquinas de papel reciclado, segundo Cristiano Teixeira, diretor-geral da companhia.


Somando uma capacidade produtiva de 450 mil toneladas por ano – combinadas –, as máquinas alcançam o tamanho da MP 27, que está instalada em Ortigueira (PR), para produzir papel kraftliner a partir de fibra virgem. Enquanto o mercado de papel e celulose chega a cerca de 400 milhões de toneladas anuais globalmente, o segmento de papel para caixas deve alcançar 180 milhões deste total.


A nova fábrica de Piracicaba (SP) ainda receberá duas onduladeiras, com adição líquida de capacidade de 100 mil toneladas anuais.


Conforme Teixeira, atualmente, cerca de 70% da produção da MP 27 é direcionada para a conversão de caixas de papelão da Klabin. “É uma máquina que, pelo menos nos próximos 20 anos, será campeã [mundial] de custo caixa, que também traz redução de custo para o convertedor”, disse o executivo.


Diante dos preços mais baixos do kraftliner no mercado internacional – devido ao excesso de oferta –, a companhia passou a utilizar sua produção de maneira integrada em suas próprias embalagens, substituindo o papel reciclado. Nesse contexto, a Klabin teria encerrado cerca de 200 mil toneladas em capacidade de reciclados ao ano.


“No limite, dependendo das condições de mercado e mantendo market share, a Klabin consegue converter 100% do papel produzido em caixas, que tem preço estável em dólares há seis anos. Isso é hedge operacional”, comentou o diretor-geral, ressaltando que a dinâmica contribui para assegurar o ganho sobre capital sobre o capital investido.


Considerando o negócio de conversão, a companhia ampliou sua participação de mercado de 18% para 22% em 2023, principalmente devido a aquisição dos ativos de embalagens da International Paper (IP) no Brasil. “Isso conversa diretamente com estabilidade de preço”, afirmou Teixeira.


Fonte: Portal Packaging

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