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Celulose brasileira se destaca em alta das exportações para os EUA


Com avanço de 23,8% desde 2021, setor de transformação tem nos Estados Unidos seu principal destino; celulose figura entre os produtos mais vendidos.



29/05/2025 - As exportações brasileiras da indústria de transformação para os Estados Unidos cresceram significativamente desde 2021, alcançando US$ 31,59 bilhões em 2024, o equivalente a 78,3% do total enviado ao país no ano passado. Entre os principais produtos embarcados para o mercado americano está a celulose, ao lado de itens como petróleo bruto, ferro e aço semiacabados, sucos de frutas, aeronaves e carne bovina industrializada.


A participação dos EUA nas exportações brasileiras de manufaturados também aumentou: de 16,3% em 2022 para 17,4% em 2024, atingindo 18% no primeiro trimestre de 2025.


“Os Estados Unidos são o principal comprador de bens industrializados brasileiros e, como consequência, o maior mercado para produtos brasileiros de alta tecnologia. São 10 mil empresas brasileiras exportando para esse destino, o maior número em 200 anos de relação entre os dois países, o que demonstra o fortalecimento da base exportadora e a crescente diversificação regional e setorial dessa relação”, afirma Tatiana Lacerda Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).


Apesar da imposição de tarifas adicionais de 10% por parte da Casa Branca no início de abril, o setor produtivo brasileiro mantém otimismo. A expectativa é que o diálogo entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump possa garantir um ambiente favorável às exportações nacionais. “Acredito que a racionalidade vai vencer e vamos conseguir negociar bem”, diz Fabrizio Panzini, diretor de políticas públicas e relações governamentais da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham).


Analistas avaliam que o volume atual, com os EUA absorvendo 18% das exportações da indústria brasileira, tende a se manter. Entre os fatores citados estão o tamanho do mercado norte-americano, a baixa tarifa média de importação e o peso das cadeias internacionais de valor, especialmente no comércio intercompanhias.


A despeito da nova tarifa, há oportunidades para o setor. “Empresas dos setores de calçados e têxtil estão entusiasmadas com a ideia de que as tarifas dos EUA à China são altas e podem gerar oportunidades para elas aumentarem suas vendas naquele mercado”, destaca Welber Barral, sócio da BMJ Consultores Associados e ex-secretário de Comércio Exterior.


A intensificação da guerra comercial entre China e Estados Unidos também pode abrir espaço para investimentos chineses no Brasil, visando exportações indiretas ao mercado norte-americano. “Obviamente que isso pode trazer riscos mais tarde. A China entrou em outros países asiáticos e no México para exportar para o mercado americano, mas depois tais nações foram atingidas por tarifas maiores”, alerta Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria.


Para competir nesse ambiente, a orientação é clara: investir em tecnologia, marketing e produtividade. “É importante as companhias continuarem no processo de aumento da produtividade para serem mais competitivas, mostrar suas marcas e intensificar seus canais comerciais junto a fornecedores”, afirma Lia Valls Pereira, pesquisadora associada do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e professora da UERJ.


Fonte: Portal Celulose

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