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Suzano tem lucro líquido de R$ 5,08 bilhões no segundo trimestre de 2023

A receita líquida da empresa, no entanto, teve queda de 20%, para R$ 9,16 bilhões. A Suzano registrou uma queda de 20% na receita líquida no segundo trimestre de 2023 comparado ao ano anterior e 19% em relação aos primeiros três meses do ano, somando R$ 9,16 bilhões. O resultado é reflexo do menor volume de vendas de papel e celulose, preços mais baixos da matéria-prima e câmbio. Já o lucro líquido da companhia foi de R$ 5,08 bilhões, comparável aos R$ 182 milhões obtidos no ano anterior e R$ 5,24 bilhões no primeiro trimestre do ano.



08/008/2023 - A Suzano registrou uma queda de 20% na receita líquida no segundo trimestre de 2023 comparado ao ano anterior e 19% em relação aos primeiros três meses do ano, somando R$ 9,16 bilhões. O resultado é reflexo do menor volume de vendas de papel e celulose, preços mais baixos da matéria-prima e câmbio.


Já o lucro líquido da companhia foi de R$ 5,08 bilhões, comparável aos R$ 182 milhões obtidos no ano anterior e R$ 5,24 bilhões no primeiro trimestre do ano, sustentado pelo impacto positivo da variação do câmbio na dívida marcação a mercado das operações com derivativos.


O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, teve queda de 36%, para R$ 3,9 bilhões.


No entanto, o resultado operacional foi afetado pela desvalorização da celulose de eucalipto no mercado global e o impacto negativo do real mais forte nas receitas com exportação.


Devido às condições adversas de preço da matéria-prima, principalmente na China, a Suzano informou, no início de junho, que deverá reduzir em 4% sua produção para venda a terceiros ao longo deste ano, em relação à capacidade nominal da empresa que é de 10,9 milhões de toneladas.


De abril a junho, o preço médio líquido da celulose vendida pela Suzano no mercado externo alcançou US$ 562 por tonelada, com baixa de 23% em 12 meses. Já as vendas em volume da companhia somaram 2,81 milhão de toneladas, sendo 2,5 milhões de toneladas de celulose, com queda de 6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.


No intervalo, o custo caixa de produção de celulose da Suzano subiu 7% na comparação anual, mas caiu 2% frente ao primeiro trimestre do ano, para R$ 918 por tonelada – sem considerar paradas de manutenção.


Os resultados positivos da companhia em relação ao mesmo período de 2022 foi impulsionado pelo maior custo fixo em função do menor volume produzido, maiores custos com madeira e menor volume de exportação de energia para o sistema nacional.


Segundo Marcelo Bacci, diretor de Finanças, Relações com Investidores e Jurídico da Suzano, a companhia teve geração de caixa expressiva no segundo trimestre, com volumes de venda positivos tanto na celulose quanto no papel, e, basicamente, vendeu tudo o que produziu.


De acordo com o executivo, os estoques de celulose da Suzano seguem em níveis baixos e a estratégia de não recompor os volumes está mantida. “Esse desempenho fala da resiliência da companhia, de continuar gerando caixa expressivo mesmo com preços mais baixos da celulose”, disse Bacci.


Para Bacci, o recuo do custo caixa de produção de celulose da companhia é de continuidade desse movimento no segundo semestre.


Já para Walter Schalka, presidente da Suzano, a posição da companhia, em relação a seus projetos, é de competitividade e, embora seja afetada pela queda nos preços da celulose, está protegida, também pelo custo mais baixo de produção, algo comum aos produtores sul-americanos. “A Suzano vai gerar caixa em qualquer cenário”, afirmou o executivo.


Fonte: Portal Celulose

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