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Produção industrial mineira registra estabilidade em junho

A produção da indústria de Minas Gerais ficou estável (-0,1%) entre maio e junho, resultado ligeiramente superior ao brasileiro (-0,4%). Tanto o segmento extrativo (-1,6%) quanto o de transformação (-1,5%) recuaram no mês. No segmento de transformação, nove das 12 atividades pesquisadas mostraram retração da produção em junho, com destaque para papel e celulose (-43,9%) – influenciada pela menor produção de pastas químicas de madeira. A fabricação de veículos (-9,5%), que possui peso importante na composição da produção industrial, também foi destaque no mês. Em contrapartida, os avanços mais expressivos foram observados nas atividades de alimentos (3,2%) e de produtos de metal (1%).



Por: Gerência de Economia e Finanças Empresariais – FIEMG


11/08/2022 - A produção da indústria de Minas Gerais ficou estável (-0,1%) entre maio e junho, resultado ligeiramente superior ao brasileiro (-0,4%). Tanto o segmento extrativo (-1,6%) quanto o de transformação (-1,5%) recuaram no mês.


No segmento de transformação, nove das 12 atividades pesquisadas mostraram retração da produção em junho, com destaque para papel e celulose (-43,9%) – influenciada pela menor produção de pastas químicas de madeira. A fabricação de veículos (-9,5%), que possui peso importante na composição da produção industrial, também foi destaque no mês. Em contrapartida, os avanços mais expressivos foram observados nas atividades de alimentos (3,2%) e de produtos de metal (1%).


No primeiro semestre, a produção da indústria mineira decresceu 2,5%, resultado próximo ao registrado no país (-2,2%). Tanto o segmento de transformação (-2,6%) como o extrativo (-2,2%) registraram queda – este último em razão do elevado volume de chuvas em janeiro, o que afetou a produção e o escoamento de minério de ferro.


No segmento de transformação, sete atividades mostraram decréscimo no acumulado do ano até junho, com destaque para têxteis (-25,3%), produtos de metal (-22,4%) e veículos (-11,5%). Por sua vez, destacaram-se positivamente as atividades de derivados do petróleo e biocombustíveis (7,5%) e de metalurgia (5,0%) – esta última influenciada pela maior produção de zinco e de bobinas.

Perspectivas


A expectativa para os próximos meses é de relativa estabilidade da produção industrial. Por um lado, os estímulos econômicos de curto prazo, como a redução do IPI e das alíquotas do ICMS em alguns produtos e a liberação de recursos do FGTS, podem impulsionar a demanda por bens. Por outro lado, o recuo na renda real dos trabalhadores, em um contexto de inflação elevada, pode desestimular o consumo das famílias. Ressalta-se, ainda, que os impactos negativos da alta da taxa básica de juros e a desaceleração da economia mundial poderão afetar o desempenho da atividade econômica e, consequentemente, da produção industrial brasileira nos próximos

meses.


Fonte: Produção Industrial Mensal - IBGE

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