Demanda, compra de matérias-primas, número de empregados e investimentos devem ser maiores no primeiro semestre. Os industriais mineiros estão otimistas com relação à demanda, compra de matérias-primas e número de empregados nos primeiros seis meses de 2024. As intenções de investimento também estão maiores e chegaram ao maior patamar desde setembro de 2022 na indústria. As informações são da Sondagem Industrial, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Segundo o levantamento, o otimismo para a demanda é maior entre as grandes e médias empresas, enquanto para o emprego.
Crédito: Adobe Stock
25/01/2024 - Os industriais mineiros estão otimistas com relação à demanda, compra de matérias-primas e número de empregados nos primeiros seis meses de 2024. As intenções de investimento também estão maiores e chegaram ao maior patamar desde setembro de 2022 na indústria. As informações são da Sondagem Industrial, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
Segundo o levantamento, o otimismo para a demanda é maior entre as grandes e médias empresas, enquanto para o emprego, as expectativas das companhias maiores são melhores. Sobre a matéria-prima, médias e grandes de Minas Gerais se destacam novamente e quanto aos investimentos, as grandes têm as maiores previsões.
As boas expectativas para os primeiros seis meses de 2024 ocorrem mesmo após o último mês de 2023 ter sido marcado por declínio na produção e no emprego da indústria, devido à sazonalidade de fim de ano. Pelo mesmo motivo, a capacidade instalada foi utilizada abaixo do padrão habitual para o mês, indicando operações industriais ociosas, segundo a Fiemg.
A entidade identificou que, no mês, os estoques de produtos finais também diminuíram de forma considerável em dezembro, após três meses de crescimento. A queda já era prevista pelas empresas, em função da base elevada dos meses anteriores, quando chegam os grandes volumes de encomendas para os últimos meses do exercício.
Enquanto isso, empresários expressaram descontentamento com as margens de lucro e com as condições de acesso ao crédito no último trimestre do ano, embora menos acentuado em comparação ao trimestre anterior. Por outro lado, o setor industrial de Minas demonstrou maior satisfação com a situação financeira de seus negócios.
Quanto as principais dificuldades enfrentadas pelas empresas, destaque para a sobrecarga tributária, para a demanda interna insuficiente e para a escassez ou alto custo de trabalhadores qualificados.
Confira o desempenho da produção e do emprego na indústria de Minas Gerais
Produção
Dezembro: – 40,6 pontos, indicando queda na produção ao ficar abaixo dos 50 pontos; na comparação com novembro (48,6 pontos) houve queda de 8 pontos; sobre dezembro do ano anterior (43,4 pontos) houve diminuição de 2,8 pontos;
Série histórica: desde o início de 2010, a produção tem diminuído nos meses de dezembro em comparação com o mês anterior;
Emprego
Dezembro: 47 pontos, indicando diminuição no emprego pelo segundo mês consecutivo; na comparação com novembro (48,8 pontos) houve baixa de 1,8 ponto; frente a dezembro de 2022 (48,1 pontos) foi registrada diminuição de 1,1 ponto, atingindo o nível mais baixo para o mês em cinco anos.
Fonte: jornal Diário do Comércio
Comments