A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais avalia positivamente terceira queda consecutiva na taxa básica de juros, mas quer mais reduções nos meses seguintes. A terceira redução consecutiva na taxa básica de juros da economia (Selic) foi avaliada positivamente pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). No entanto, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ainda é alvo de ressalvas do grupo empresarial mineiro, que pediu uma queda ainda maior nas próximas reuniões mensais do grupo responsável pela determinação do índice.
Redução da taxa de juros está entre os assuntos mais discutidos no Banco Central
desde o início do ano | Foto: crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
07/11/2023 - A terceira redução consecutiva na taxa básica de juros da economia (Selic) foi avaliada positivamente pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). No entanto, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ainda é alvo de ressalvas do grupo empresarial mineiro, que pediu uma queda ainda maior nas próximas reuniões mensais do grupo responsável pela determinação do índice.
Em nota publicada no dia 1/11, a redução da Selic de 12,75% para 12,25% ao ano foi classificada como "apropriada" pelo grupo empresarial mineiro. A Fiemg ainda destacou que a medida atende as circunstâncias de estabilidade e os parâmetros apontados pelo boletim Focus, do Banco Central. Ainda assim, a Fiemg considera que a taxa precisa passar por mais reduções.
“Contudo, a FIEMG entende que o atual corte de juros ainda se mostra insuficiente, dado o contexto econômico atual e a estabilidade da inflação. A FIEMG enfatiza a urgência de avanços na redução da taxa básica de juros nas próximas reuniões da autoridade monetária, uma vez que a manutenção dessa taxa em níveis elevados tem exercido um impacto negativo sobre a atividade econômica do país”, diz a federação em nota.
A redução da Selic tem sido uma das principais batalhas do governo federal desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto. A manutenção do índice durante o primeiro semestre em 13,75% foi motivo de constantes troca de farpas entre o petista e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que alçou ao posto durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e não escondeu sua preferência eleitoral pelo antigo mandatário. Nos últimos meses, Neto tem se esforçado em uma aproximação com o atual governo federal.
Fonte: Estado de Minas
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