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Faturamento da indústria mineira sobe 11,6% no 1º bimestre

Dados do Index, divulgado pela Fiemg, apontam que foi registrado crescimento de 11,6% em Minas no período. O faturamento da indústria mineira apresentou estabilidade em fevereiro, com um crescimento de 0,2% frente a janeiro deste ano. Com isso, o faturamento no primeiro bimestre de 2023 fechou com incremento 11,6% em relação ao mesmo intervalo de 2022. Já na comparação com o mesmo mês de 2022, o aumento foi de 14,8%, enquanto o acumulado de 12 meses ficou em 6,4%. Os dados são da Pesquisa Indicadores Industriais (Index) de fevereiro realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).


Em Minas, a indústria de transformação apresentou queda de 1,2% em fevereiro | Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo Diário do Comércio.



11/04/2023 - O faturamento da indústria mineira apresentou estabilidade em fevereiro, com um crescimento de 0,2% frente a janeiro deste ano. Com isso, o faturamento no primeiro bimestre de 2023 fechou com incremento 11,6% em relação ao mesmo intervalo de 2022.


Já na comparação com o mesmo mês de 2022, o aumento foi de 14,8%, enquanto o acumulado de 12 meses ficou em 6,4%. Os dados são da Pesquisa Indicadores Industriais (Index) de fevereiro realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e divulgada ontem.


A economista da Fiemg, Julia Sliper, explica que os resultados apresentados no faturamento da indústria foram puxados pela indústria extrativista mineral que cresceu 20,9% no comparativo com janeiro, beneficiada pela valorização no preço do minério, enquanto a indústria de transformação teve queda de 1,2% no período.


Para Juliana Sliper, o desempenho da indústria mineira no primeiro bimestre pode ser considerado como relativamente bom, enquanto o mês de fevereiro apresentou resultados majoritariamente melhores que aqueles obtidos no mesmo período do ano anterior.


Quanto aos impactos dos juros elevados no setor industrial, a economista conta que eles tendem a causar mais impactos em setores que são mais dependentes do acesso ao crédito, como o setor automotivo e a construção civil. Ela ainda lembra que recentemente algumas montadoras chegaram a anunciar paralisações ou reduções de turnos de trabalho devido às dificuldades geradas por fatores como a alta dos juros.


Outro agente que pode prejudicar os resultados do setor industrial em Minas é a inflação elevada. Ela compromete o poder de compra das famílias e acaba impactando negativamente a demanda da indústria, principalmente daqueles setores que mais dependem da disponibilidade de renda, como é o caso da indústria de alimentos, bebidas e vestuário.


Por outro lado, a ampliação das medidas de transferência de renda e os reajustes do salário mínimo concedidos pelo governo federal podem ajudar na sustentação do consumo de bens industriais em 2023.


Já no cenário externo, a normalização das atividades na China, dado o fim da política de Covid zero no fim de 2022, também pode beneficiar setores relevantes da indústria em Minas Gerais, como o extrativo mineral.


A pesquisa também revelou que a utilização da capacidade instalada ficou relativamente estável, passando de 80,8%, em janeiro, para 80,6% em fevereiro de 2023. Enquanto o indicador de horas trabalhadas na produção do setor industrial apresentou um recuo de 1,8% frente ao mês anterior, causado por uma maior ocorrência de férias coletivas. Já na comparação com fevereiro do ano passado, a queda é de 2,7%.


Mercado de trabalho

Quanto aos índices ligados ao mercado de trabalho, o Index aponta para um aumento do emprego de 0,3% frente a janeiro, devido ao crescimento do segmento de transformação (0,4%). O índice ficou estável no primeiro bimestre do ano, com um crescimento de 0,4%. Também foi observado um leve crescimento de 1% no comparativo com fevereiro de 2022.


Por outro lado, a massa salarial real recuou 3,6% ante janeiro e 0,5% frente a fevereiro do ano passado. Enquanto isso, o acumulado de 2023 fechou em alta de 4,8% e o dos últimos 12 meses em 4,1%.


Assim como a massa salarial, o rendimento médio real também apresentou queda na comparação com janeiro deste ano (-4%) e fevereiro do ano anterior (-1,4%). O rendimento médio no setor industrial fechou o primeiro bimestre com crescimento de 4,3%; já o acumulado de 12 meses ficou com resultado positivo de 4% no índice.


Por segmentos

Na análise por segmentos, o Index mostra um crescimento no faturamento real e na utilização da capacidade instalada da indústria extrativa mineral de 20,9% e 23,6 p.p., respectivamente, no comparativo com o primeiro mês do ano.


Já a indústria de transformação do Estado apresentou resultados negativos tanto no faturamento (-1,2%) quanto no uso da capacidade instalada (-1,7 p.p.).


A situação se inverte quanto ao índice de empregos, com o segmento de transformação apresentando uma leve alta de 0,4% no indicador, enquanto o de extração mineral caiu 1,5% frente a janeiro. No entanto, o índice de horas trabalhadas na produção ficou no negativo em ambos os setores da indústria mineira: Extrativa mineral (-1,4%) e Transformação (-0,8%).


A indústria de transformação também recuou nos indicadores de rendimento médio (-2,9%) e massa salarial real (-2,5%) se comparado com o mês anterior. Assim como no caso da transformação, o segmento de extração mineral também ficou com desempenho negativo nos dois índices, com quedas de 2,3% na massa salarial e de 0,2% no rendimento médio real.

Fonte: Diário do Comércio

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