Em 12 meses, a produção industrial em Minas caiu de de 7% para 4,8%. O dado foi divulgado pelo IBGE, por meio da Pesquisa Industrial Mensal. Ainda conforme o levantamento, a média móvel trimestral em Minas é 3,3%. Apesar da queda, em abril, a indústria cresceu 0,1% no Brasil. Oito dos 15 locais investigados acompanharam o resultado positivo. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,9%), em Santa Catarina (3,3%) e na Bahia (3%). Para o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, fatores como a inflação elevada, a baixa massa de rendimento, que reduz o consumo das famílias, o encarecimento das matérias-primas e o desabastecimento de insumos.
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Agência Brasil
09/06/2022 - Em 12 meses, a produção industrial em Minas caiu de de 7% para 4,8%. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional). Ainda conforme o levantamento, a média móvel trimestral em Minas é 3,3%.
Apesar da queda, em abril, a indústria cresceu 0,1% no Brasil. Oito dos 15 locais investigados acompanharam o resultado positivo. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,9%), em Santa Catarina (3,3%) e na Bahia (3%).
Para o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, fatores como a inflação elevada, a baixa massa de rendimento, que reduz o consumo das famílias, o encarecimento das matérias-primas e o desabastecimento de insumos explicam o crescimento tímido em abril. “Tudo isso recai diretamente sobre a cadeia produtiva, diminuindo o ritmo da produção industrial”, observou.
Apesar de percentuais mais baixos, a produção em Pernambuco (2%), no Pará (1,9%), na Região Nordeste (1,5%) e no Rio Grande do Sul (0,5%) também subiu acima da média nacional. Já o estado do Amazonas (0,1%) ficou no mesmo patamar. Em movimento contrário, Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,3%) e São Paulo (-2,8%) tiveram recuos mais acentuados.
MÉDIA MÓVEL TRIMESTRAL
Segundo a pesquisa, no período entre fevereiro e abril, a média móvel trimestral ficou positiva em 11 dos 15 locais pesquisados. Os destaques foram Pará (6,3%), Minas Gerais (3,3%), Pernambuco (3,2%), Amazonas (3,2%), Ceará (2,7%), Rio de Janeiro (2,7%) e Região Nordeste (2,5%). No acumulado do ano, no entanto, houve recuo em 11 dos 15 locais pesquisados, principalmente no Pará (-10,2%), no Ceará (-9%) e em Santa Catarina (-8,1%).
ACUMULADO 12 MESES
Em 12 meses, a indústria nacional caiu 0,3% e sete dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas em abril de 2022. “Amazonas (de 6,5% para 1,5%), Paraná (de 5,8% para 2,1%), Santa Catarina (de 3,5% para 0,1%), Rio Grande do Sul (de 5,2% para 2%), Ceará (de -0,9% para -3,7%), Espírito Santo (de 6,4% para 3,8%), São Paulo (de 1,6% para -0,7%) e Minas Gerais (de 7% para 4,8%) mostraram as principais perdas entre março e abril de 2022, enquanto Bahia (de -8,8% para -6,9%) e Mato Grosso (de 7,1% para 8,4%) assinalaram os maiores ganhos entre os dois períodos”, apontou a pesquisa.
PATAMAR PRÉ-PANDEMIA
A pesquisa mostrou ainda que, em abril, cinco dos 15 locais pesquisados atingiram índices acima do patamar pré-pandemia da Covid-19, registrada em fevereiro de 2020. Minas Gerais e Rio de Janeiro ficaram em 5,8%; Mato Grosso, 5%; Rio Grande do Sul, 3% e Santa Catarina 2,9%.
Em relação a abril de 2021, a produção industrial caiu 0,5% com taxas negativas em sete dos 15 locais pesquisados. O IBGE destacou que abril de 2022 teve 19 dias úteis, ou seja, um dia a menos do que o mesmo mês do ano anterior.
Fonte: jornal Hoje em Dia
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