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Black Friday aumenta encomendas junto a setores da indústria mineira

Percentual refere-se ao setor de celulose, papel e papelão em MG; vestuário tem queixas da data. Os comerciantes de todo o País se preparam para a Black Friday, a tradicional megaliquidação que já entrou para o calendário do País e começa à meia-noite do próximo dia 25 de novembro. A data, sempre na última sexta-feira do mês de novembro, já é considerada uma das mais importantes do comércio varejista por atrair o consumidor com megapromoções em lojas físicas e no e-commerce.


A Black Friday movimenta o comércio varejista e toda

a cadeia produtiva do País | Crédito: Paulo Pinto


Por Valéria Flores


25/10/2022 - Os comerciantes de todo o País se preparam para a Black Friday, a tradicional megaliquidação que já entrou para o calendário do País e começa à meia-noite do próximo dia 25 de novembro. A data, sempre na última sexta-feira do mês de novembro, já é considerada uma das mais importantes do comércio varejista por atrair o consumidor com megapromoções em lojas físicas e no e-commerce.


Em Minas Gerais, setores da indústria apontam que grande parte das encomendas já foi entregue aos comerciantes. O vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel e Papelão do Estado de Minas Gerais (Sinpapel), Antônio Eduardo Baggio, está comemorando o crescimento no volume de encomendas. “Houve um

crescimento de 5,5% comparativamente a 2021 e a maioria das empresas já ultrapassou os índices da pré-pandemia”, aponta Baggio.


Para ele, se não fosse ano eleitoral e incertezas com relação ao próximo governo, o mercado estaria “com mais vigor este ano. “E mesmo com o aumento da taxa de juros, eventos como Copa do Mundo, queda nos preços dos combustíveis e nos índices inflacionários impactam positivamente no volume de negócios”, acredita o vice-presidente

do Sinpapel.


O presidente da Câmara de Alimentos da Fiemg, Winícius Segatine Dant, vê com bastante otimismo a movimentação na cadeia produtiva que a realização da Black Friday traz à indústria mineira em 2022. “Há um aquecimento muito forte na indústria de alimentos e bebidas e estamos em fase de grande negociação com os pontos de vendas para conseguirmos entregar uma produção de qualidade com preços que garantam as promoções tão esperadas nessa data”, observa. Para ele, a Copa do Mundo também irá agregar potencial de consumo e encomendas ao segmento. “O brasileiro gosta dessas datas: Black Friday, futebol, festas de fim de anos e fica animado e propenso a consumir”, conclui Winícius.


Já o presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Minas Gerais, Mauro Célio de Melo Júnior, tem uma análise diferente para o setor. “A Black Friday não é uma data muito boa, pois é muito próxima das encomendas para o fim de ano, que estão a todo vapor. Nós lidamos com a falta de mão de obra e a indústria do vestuário fica sobrecarregada e não vem conseguindo fazer suas entregas em dia”, queixa-se o presidente.


Segundo ele, a Black Friday fica “meio esquecida” pelos empresários do setor. Mas Melo Júnior confirma que as encomendas cresceram na ordem de 30% em relação a 2021. Mesmo com esse aumento, não atingimos ainda o período pré-pandemia. “Considero importante rever esta data. Nada justifica a Black Friday tão perto do Natal e do fim do ano. Seria muito melhor para todos, inclusive para o consumidor, que a data fosse transferida, talvez para os meses de março, agosto ou setembro”, conclui.

Pesquisa


Um levantamento sobre a análise do comportamento do consumidor, realizado pela empresa NielsenEbit. em parceria com a Bexspay, revela que, em 2022, o brasileiro pretende gastar entre R$ 1 mil e R$ 2,5 mil na megaliquidação. A pesquisa aponta ainda que a maior parte dos compradores mora na região Sudeste do País, representando 59% do total dos compradores. Entre os itens mais cobiçados estão os eletrônicos e eletrodomésticos. Juntos, os dois segmentos representam 35% do potencial de compra na Black Friday. O levantamento cita também outros setores que devem ter destaque: vestuário e acessórios, cosméticos e perfumarias.


Em Minas Gerais, os segmentos de produção e transformação do vestuário e acessórios, calçadista, papel, eletroeletrônicos e de alimentos são os mais promissores para bons negócios neste ano. Em 2021, a Black Friday gerou um faturamento de R$ 5,41 bilhões – 5,8% maior que no ano anterior.


“Mesmo a Black Friday sendo um evento recente no Brasil e em Minas Gerais – desde 2010 -, de uma maneira em geral, a nossa análise é de que a expectativa gerada com as vendas de fim de ano, já estimulem, de praxe, esses setores. Ou ainda, desestimulem outros setores, como aconteceu nos anos de 2020/21, em função da pandemia

de Covid-19”, afirma o analista de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Marcos Marçal.


Ele concorda que o evento Copa do Mundo, com início em novembro, é um fator que irá impactar diretamente o desejo do consumidor por produtos como TVs e equipamentos de som, além, é claro, de impulsionar a demanda da indústria de alimentos, como comidas e bebidas.


“Uma pesquisa interna da Fiemg sobre queixas encaminhadas aos empresários da indústria, em 2021, registrou que os gargalos foram estoque baixo, insumos com preços elevados e falta de matérias-primas”, aponta Marçal. Para ele, isso não ocorreu neste ano e pode-se perceber um grau de confiança de que as indústrias vão conseguir atingir suas metas.


Fonte: Diário do Comércio

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