A probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho, segundo o documento. Para 2023, o BC estimou que a probabilidade de superar o teto pulou de 12% para 29%. O BC admitiu oficialmente que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. A informação consta no RTI do segundo trimestre. A probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho, segundo o documento. Para 2023, o BC estimou que a probabilidade de superar o teto pulou de 12% para 29%.
Por Renato Alves
30/06/2022 - O Banco Central (BC) admitiu oficialmente, nesta quinta-feira (30), que a meta de inflação será descumprida pelo segundo ano seguido em 2022. A informação consta no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do segundo trimestre.
A probabilidade de a inflação superar o teto da meta neste ano passou de 88%, em março, para 100% em junho, segundo o documento. Para 2023, o BC estimou que a probabilidade de superar o teto pulou de 12% para 29%.
Em 2021, o IPCA somou 10,06%, o maior desde 2015. Com isso, ficou bem acima do teto da meta para 2021, que era de 5,25%.
Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%. Já para o próximo ano, a meta foi fixada em 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Quando o teto da meta de inflação é superado, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões. Em janeiro deste ano, o presidente do banco, Roberto Campos Neto, justificou que o estouro da meta em 2021 aconteceu por causa do aumento dos preços de "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos e minério), da energia e da falta de insumos. (Com Estadão Conteúdo)
Fonte: jornal O Tempo
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