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Taxa de desemprego marca 9,1% no Brasil no trimestre encerrado em julho

A taxa de desemprego brasileira, medida pela Pnad Contínua, marcou 9,1% no trimestre encerrado em julho de 2022, recuo de 1,4 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre encerrado em abril. O resultado, em linha com as expectativas de mercado¹ (9%), representou a menor taxa de desemprego da série histórica desde dezembro de 2015 (9,1%). A população ocupada aumentou em 2 milhões de pessoas, atingindo 98,7 milhões – número recorde para a série histórica, iniciada em 2012. A força de trabalho (pessoas com 14 anos ou mais que estão trabalhando ou procurando emprego) avançou em 687 mil, totalizando 108,5 milhões de pessoas.



Por: Gerência de Economia e Finanças Empresariais – FIEMG


08/09/2022 - A taxa de desemprego brasileira, medida pela Pnad Contínua, marcou 9,1% no trimestre encerrado em julho de 2022, recuo de 1,4 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre encerrado em abril. O resultado, em linha com as expectativas de mercado¹ (9%), representou a menor taxa de desemprego da série histórica desde dezembro de 2015 (9,1%).


A população ocupada aumentou em 2 milhões de pessoas, atingindo 98,7 milhões – número recorde para a série histórica, iniciada em 2012. A força de trabalho (pessoas com 14 anos ou mais que estão trabalhando ou procurando emprego) avançou em 687 mil, totalizando 108,5 milhões de pessoas. Por sua vez, a população desocupada recuou em 1,5 milhão, totalizando 9,9 milhões de pessoas.


A reabertura da economia continua impulsionando os resultados do mercado de trabalho ao longo de 2022, principalmente nos segmentos mais afetados pela pandemia de Covid-19, como serviços e comércio. Adicionalmente, o retorno das atividades presenciais nas escolas a partir de março deste ano contribuiu para a contratação de trabalhadores no segmento de educação.


Todos os grupamentos de atividade registraram crescimento da população ocupada. O avanço mais significativo ocorreu em comércio e reparação de veículos automotores (692 mil pessoas) e em administração pública, educação, saúde, defesa e seguridade social (648 mil pessoas). As atividades de indústria geral (189 mil pessoas), de informação e comunicação (148 mil pessoas), de construção (124 mil pessoas) e de alojamento e alimentação (115 mil pessoas) também se destacaram.


Na comparação com igual trimestre de 2021 (13,7%), a taxa de desemprego recuou 4,6 p.p. A força de trabalho avançou em 3,5 milhões de pessoas, reflexo do movimento de retorno à busca por emprego das pessoas que haviam deixado o mercado de trabalho durante a pandemia. A população ocupada registrou crescimento de 8 milhões de pessoas. O crescimento foi disseminado, com avanços nos segmentos formal (5,1 milhões de pessoas) e informal (3 milhões de pessoas).


Das 10 atividades pesquisadas pelo IBGE, nove apresentaram avanço na população ocupada, com destaque para outros serviços (21,3%, com 913 mil pessoas) e alojamento e alimentação (19,7%, com 893 mil pessoas). As atividades de serviços domésticos (13,8%, com 711 mil pessoas), comércio (13,2%, com 2,2 milhões de pessoas), transporte, armazenagem e correios (9,1%, 430 mil pessoas), indústria geral (8,2%, com 965 mil pessoas) e construção (7,4%, com 516 mil pessoas) também se destacaram. Por sua vez, a atividade de agropecuária caiu -1,8%, com recuo de 162 mil pessoas.


O rendimento real médio habitualmente recebido no trimestre encerrado em julho de 2022 registrou o primeiro crescimento desde julho de 2020, alcançando R$ 2.693, avanço de 2,9% em relação ao trimestre encerrado em abril (R$ 2.618). Contudo, frente ao mesmo período de 2021 (R$ 2.773), o rendimento recuou 2,9%. O avanço da inflação exerceu influência negativa no rendimento real dos trabalhadores nesse período. Adicionalmente, um contingente significativo de pessoas retornou ao mercado de trabalho em ocupações de menor qualificação e, consequentemente, com salários menores. Por sua vez, a massa de rendimentos real – soma dos rendimentos de todas as pessoas ocupadas – foi de R$ 260,7 bilhões, no trimestre encerrado em julho, avanço de 5,3% em relação a abril e de 6,1% frente ao trimestre encerrado em julho de 2021.


PERSPECTIVAS

Ainda que em ritmo mais modesto, a população ocupada deverá seguir em crescimento nos próximos meses, conforme sinalizado pelo Índice de Gerente de Compras de Serviços (PMI) de julho. Por um lado, os estímulos fiscais e econômicos de curto prazo concedidos pelo governo federal e o avanço da massa de rendimentos deverão impactar positivamente a economia e o mercado de trabalho.


Fonte: FIEMG

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