A taxa de desemprego em Minas Gerais, medida pela Pnad Contínua, marcou 6,3% no terceiro trimestre de 2022, recuo de 0,9 ponto percentual (p.p) frente ao segundo trimestre (7,2%). Essa foi a menor taxa de desemprego desde o quarto trimestre de 2014. A maior parte dos grupamentos de atividade registraram crescimento da população ocupada. Os avanços mais significativos ocorreram no comércio (52 mil pessoas), em transporte (27 mil pessoas), em serviços domésticos (14 mil pessoas), em construção e em alimentação (12 mil pessoas). Em contrapartida, as atividades de informática e comunicação (-15 mil pessoas), de agricultura (-9 mil pessoas), de administração pública (-7 mil pessoas) e de outros serviços (-4 mil pessoas) mostraram recuos no terceiro trimestre.
Por: Gerencia de Economia – FIEMG
22/11/2022 - A taxa de desemprego em Minas Gerais, medida pela Pnad Contínua, marcou 6,3% no terceiro trimestre de 2022, recuo de 0,9 ponto percentual (p.p) frente ao segundo trimestre (7,2%). *Essa foi a menor taxa de desemprego desde o quarto trimestre de 2014.*
A maior parte dos grupamentos de atividade registraram crescimento da população ocupada. Os avanços mais significativos ocorreram no comércio (52 mil pessoas), em transporte (27 mil pessoas), em serviços domésticos (14 mil pessoas), em construção e em alimentação (12 mil pessoas). Em contrapartida, as atividades de informática e comunicação (-15 mil pessoas), de agricultura (-9 mil pessoas), de administração pública (-7 mil pessoas) e de outros serviços (-4 mil pessoas) mostraram recuos no terceiro trimestre. A população ocupada na indústria geral ficou praticamente estável, com geração de 2 mil postos de trabalho e variação de 0,1% em relação ao trimestre anterior.
Na comparação com o terceiro trimestre de 2021 (10,7%), a taxa de desemprego caiu 4,4 p.p. e a força de trabalho avançou em 102 mil pessoas. O crescimento da população ocupada no período (590 mil pessoas) foi disseminado entre os segmentos formal (571 mil pessoas) e informal (19 mil pessoas). Vale ressaltar que o resultado do segmento formal foi especialmente influenciado pelo aumento das vagas no setor privado com carteira, enquanto a elevação no segmento informal foi impulsionada pelo acréscimo das vagas no setor privado sem carteira e no trabalho por conta própria sem CNPJ.
Nessa mesma base comparativa, grande parte dos setores apresentaram avanço na ocupação, com destaque para comércio (148 mil pessoas), informática e comunicação (89 mil pessoas), indústria geral (88 mil pessoas) e administração pública, educação, saúde, defesa e seguridade social (87 mil pessoas). A agricultura registrou o único resultado negativo (-56 mil pessoas).
PERSPECTIVAS
A população ocupada deverá seguir em crescimento nos próximos meses, embora em um ritmo mais lento.
Vale ressaltar que, a despeito do aumento da taxa básica de juros nos últimos meses e de suas implicações negativas para a economia, alguns eventos como a Copa do Mundo, a Black Friday e a proximidade do Natal podem impactar positivamente a atividade econômica e, consequentemente, o mercado de trabalho em 2022.
Fonte: PNAD Trimestral - IBGE Taxa de desemprego em Minas Gerais marca 6,3% no terceiro trimestre do ano
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