A produção da indústria de Minas Gerais caiu 0,6% entre março e abril, resultado inferior ao nacional (0,1%). O recuo na produção já havia sido antecipado pela *Pesquisa Indicadores Industriais da FIEMG*. O segmento de transformação retraiu 1,5%, enquanto o segmento extrativo cresceu 0,8%. No segmento de transformação, seis das 12 atividades pesquisadas mostraram queda da produção em abril, com destaque para metalurgia (-3,9%), alimentos (-3,4%) e máquinas e equipamentos (-2,8%). Por sua vez, as atividades de derivados do petróleo e biocombustíveis (15,4%), de bebidas (3,9%) e de papel e celulose (3,7%) registraram os avanços mais expressivos.
Por: Gerência de Economia e Finanças Empresariais- FIEMG
21/06/2022 - A produção da indústria de Minas Gerais caiu 0,6% entre março e abril, resultado inferior ao nacional (0,1%). O recuo na produção já havia sido antecipado pela *Pesquisa Indicadores Industriais da FIEMG*. O segmento de transformação retraiu 1,5%, enquanto o segmento extrativo cresceu 0,8%.
No segmento de transformação, seis das 12 atividades pesquisadas mostraram queda da produção em abril, com destaque para metalurgia (-3,9%), alimentos (-3,4%) e máquinas e equipamentos (-2,8%). Por sua vez, as atividades de derivados do petróleo e biocombustíveis (15,4%), de bebidas (3,9%) e de papel e celulose (3,7%) registraram os avanços mais expressivos.
Frente a abril de 2021, a produção da indústria mineira recuou 0,4%, resultado próximo ao registrado no país (-0,5%). O segmento de transformação caiu 1,1%, enquanto o extrativo avançou 2,8% – devido à maior produção de minério de ferro e de minério de alumínio.
No segmento de transformação, sete atividades mostraram decréscimo na comparação anual, com destaque para produtos de metal (-26,5%), têxteis (-28,1%) e alimentos (-10%), este último puxado pela menor produção de açúcar. Por sua vez, destacaram-se positivamente as atividades de derivados do petróleo e biocombustíveis (16,9%) e de bebidas (13,4%) – esta última influenciada pela maior produção de cerveja.
PERSPECTIVAS
A expectativa para os próximos meses é de continuidade dos desafios para a indústria mineira. As cotações elevadas de commodities metálicas e os estímulos econômicos, como a redução do IPI e a liberação de recursos do FGTS, podem dar fôlego ao setor, em especial no curto prazo.
Entretanto, o aumento da taxa básica de juros e a desaceleração econômica mundial podem afetar negativamente o desempenho da indústria, sobretudo ao longo do segundo semestre.
Fonte: IBGE e FIEMG
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