A produção da indústria de Minas Gerais cresceu 1,7% em outubro, frente a setembro, resultado superior ao brasileiro (0,3%). A produção do segmento de transformação aumentou 2,8%, enquanto a produção do segmento extrativo caiu 4,7%. No segmento de transformação, 10 das 12 atividades pesquisadas cresceram, com destaque para produtos de metal (7,1%) e metalurgia (6,8%) – esta última recuperando-se parcialmente da queda de 6,5% em setembro.
Por Gerência de Economia - FIEMG
20/12/2022 - A produção da indústria de Minas Gerais cresceu 1,7% em outubro, frente a setembro, resultado superior ao brasileiro (0,3%). A produção do segmento de transformação aumentou 2,8%, enquanto a produção do segmento extrativo caiu 4,7%.
No segmento de transformação, 10 das 12 atividades pesquisadas cresceram, com destaque para produtos de metal (7,1%) e metalurgia (6,8%) – esta última recuperando-se parcialmente da queda de 6,5% em setembro. Em contrapartida, mostraram recuo as atividades de outros produtos químicos (-3,9%) – devolvendo o avanço de 2,7% no mês anterior – e de bebidas (-3,4%).
Na comparação com outubro de 2021, a produção industrial mineira aumentou 6,4%. O resultado foi explicado pelas expansões nas indústrias extrativa (6,8%) e de transformação (6,4%).
No segmento de transformação, destacaram-se positivamente as atividades de veículos (24,4%), alimentos (14,8%) – influenciada pela maior produção de açúcar e de carne de bovinos – e fumo (14,1%). Por sua vez, cinco atividades mostraram queda na produção: têxteis (-27,6%) – influenciada pela menor produção de tecidos de algodão e roupa de cama –, outros produtos químicos (-10,8%) – puxada pela menor produção adubos e fertilizantes – e bebidas (-6%) – influenciada pelo recuo na produção de água mineral natural.
No acumulado do ano até outubro, a produção da indústria mineira recuou 1,4%, resultado pior que o registrado no país (-0,8%). Tanto o segmento extrativo (-3,2%) como o de transformação (-0,5%) recuaram no período.
PERSPECTIVAS
A expectativa para os próximos meses é de arrefecimento da produção industrial de Minas Gerais. A desaceleração da economia mundial, o alto endividamento das famílias e a taxa de juros em patamar elevado devem reduzir o consumo de bens. Por sua vez, as menores pressões de custos e de preços – em parte devido à redução temporária de impostos – podem contribuir de forma moderada para a sustentação da demanda.
Fonte: IBGE
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