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Produção da indústria mineira cresce 4% em 2023

Resultado no acumulado de 2023 segue na contramão do País, que caiu 0,2%. A indústria de Minas Gerais apresentou variação positiva de 4% na produção no acumulado de 2023. Esse resultado segue na contramão do restante do País, que apresentou retração de 0,2% este ano. O Estado foi a segunda maior influência positiva sobre o indicador geral acumulado. De acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Entre os setores que mais se destacaram está Refino e biocombustível, que

deu salto de 9,5%, segundo pesquisa do IBGE | Crédito: Divulgação/Regap.



09/11/2023 - A indústria de Minas Gerais apresentou variação positiva de 4% na produção no acumulado de 2023. Esse resultado segue na contramão do restante do País, que apresentou retração de 0,2% este ano. O Estado foi a segunda maior influência positiva sobre o indicador geral acumulado.


De acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os setores e atividades que mais se destacaram foram: Refino e biocombustíveis (9,5%) e Indústria Extrativa (6,7%). Por outro lado, a indústria ligada à fabricação de produtos químicos registrou a maior queda no período, com recuo de 13,9%.


Apesar da alta no ano, o setor industrial de Minas ficou estável e registrou 0,0% na produção em setembro na comparação com o mês anterior. É o primeiro registro sem apresentar queda após três resultados negativos consecutivos no Estado.


Alessandra Coelho, analista da seção de pesquisas por empresas do IBGE, ressalta que o destaque a dois setores no acumulado do ano – Indústria Extrativa e Refino e Biocombustíveis – se dá principalmente pela composição da estrutura produtiva do Estado. “É onde eles acabam tendo um peso significativo. Esse resultado de destaque desses dois setores acontece desde janeiro. Durante todo esse ano, o indicador de produção acumulada do ano foi conduzido por eles”, disse.


A pesquisadora do instituto aponta uma instabilidade do setor industrial. “A indústria tem oscilado, teve meses de variações positivas, depois uma sequência de meses negativos. Minas Gerais, por exemplo, esse mês deu o resultado de 0%, de estabilidade, mas vinha de três resultados negativos. Uma oscilação tanto a nível regional quanto nacional”, comentou Alessandra, que emenda: “Não tem como falar em tendência positiva ou negativa, porque com essa oscilação é muito difícil traçar um cenário”.


Na comparação com o mesmo mês de 2022, a indústria mineira apresentou crescimento de sua produção de 0,6%, igual a média do País. Oito das 14 atividades analisadas pelo levantamento apresentaram avanços na produção em Minas. As maiores variações ocorreram em Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (22%), Metalurgia (13%), Produtos do fumo (10,8%). Enquanto as maiores reduções, foram observadas nas atividades de Celulose, papel e produtos de papel (-35,6%) e Produtos químicos (-8,1%).


No acumulado dos últimos 12 meses, a produção na indústria mineira subiu 4,2%. Nesse índice, Minas Geras é a segunda maior influência positiva.


Faturamento

Em setembro, a indústria mineira apresentou queda de 2,6% no faturamento em relação ao mês anterior, segundo Pesquisa Indicadores Industriais de Minas Gerais (Index), da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Em comparação ao mês de setembro de 2022, a receita cresceu 0,2%.


Já no acumulado do ano, o faturamento obteve um crescimento de 3,8% e, no acumulado dos últimos 12 meses, de 4,7%.


Indústrias extrativa e de transformação

Ainda segundo a Fiemg, em setembro, as receitas da indústria extrativa mineral do Estado cresceram 2,2% em relação a agosto. Mesmo assim, o faturamento reduziu 3,4% no ano. Nos últimos 12 meses, o decréscimo foi ainda maior: 7,5%, mesmo resultado negativo na comparação com setembro de 2022 (-7,5%).


Já o faturamento da indústria de transformação caiu 3,3% em setembro em relação ao mês anterior, mas subiu 4,5% no acumulado de 2023, 5,8% nos últimos 12 meses e 0,9% se comparado com o mesmo período do ano passado.


Fonte: Diário do Comércio

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