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Pesquisa mostra preferência por embalagens de papel

A mais recente pesquisa Trend Tracker, encomendada pela Two Sides e realizada em janeiro de 2023 com 10.250 consumidores em todo o mundo – mil deles no Brasil – chegou a conclusões animadoras para o setor de embalagens. O resultado mostrou que 58% dos consumidores preferem embalagens de papel por serem melhores para o meio ambiente; e 37% dos consumidores acreditam que os governos e as autoridades locais têm a maior responsabilidade em garantir a redução do uso de embalagens não recicláveis.



05/09/2023 - A mais recente pesquisa Trend Tracker, encomendada pela Two Sides e realizada em janeiro de 2023 com 10.250 consumidores em todo o mundo – mil deles no Brasil – chegou a conclusões animadoras para o setor de embalagens.


O resultado mostrou que 58% dos consumidores preferem embalagens de papel por serem melhores para o meio ambiente; e 37% dos consumidores acreditam que os governos e as autoridades locais têm a maior responsabilidade em garantir a redução do uso de embalagens não recicláveis.


“À medida que o número de consumidores que compram produtos online continua a crescer, a preocupação com as opções de embalagens e a atenção para com os impactos ambientais dos materiais que as compõem só aumenta”, diz a pesquisa.


No caso dos brasileiros, a pesquisa apontou que eles destacam os seguintes atributos: a embalagem de papel é mais fácil de reciclar para 53% dos entrevistados; é mais leve para 57%; é melhor para o meio ambiente para 58%; é mais barata na visão de 63%; e é biodegradável para 72%; batendo as outras opções, como vidro, plástico e metal, por uma ampla margem.


De 15 atributos pesquisados, os entrevistados preferem o papel em 10 aspectos na comparação com outros materiais – 64% dos brasileiros participantes da pesquisa, por exemplo, preferem embalagens de papel para as compras online, percentual que cresceu dois pontos percentuais em relação a 2021, assim como o número de consumidores que declararam estar tomando atitudes para aumentar o uso de embalagens de papel, que aumentou de 45% na pesquisa anterior para 49% nesta.


Quando os consumidores foram solicitados a classificar os responsáveis pela redução das embalagens não recicláveis de uso único, 37% disseram acreditar que os governos e as autoridades locais são os maiores responsáveis. Quase nenhuma mudança em relação a 2021, quando essa taxa era 38%. Já a percepção sobre a responsabilidade dos fabricantes de embalagens subiu de 17% para 24%.


Mas há pontos a melhorar. Todos os dias são plantadas mais de 1 milhão de árvores para a produção de celulose e papel no Brasil, segundo o Relatório Ibá de 2022. Mas apenas 11% dos consumidores acreditam que o consumo de papel leva a um aumento no cultivo de árvores.


Apesar do baixo número dessa percepção, a pesquisa também mostrou que os esforços da indústria para mudar essa visão estão surtindo bons efeitos, mesmo que vagarosos: o estudo aponta que o número de consumidores que entendem que o consumo de papel leva a um maior cultivo de árvores subiu de 9% em 2021 para 11% em 2023. É um avanço que estimula para que a comunicação continue firme.


Segundo Fabio Mortara, presidente de Two Sides Brasil e América Latina, “verificou-se que houve algumas melhorias na percepção dos consumidores, o que é positivo, mas a pesquisa mostra que há muito trabalho a fazer para informar melhor os consumidores sobre a sustentabilidade dos produtos de celulose, papel, cartão e papelão. Em particular, fica evidente que é necessário investir para esclarecer os consumidores de que a indústria de celulose e papel contribui para preservar as florestas e se destaca nas ações e políticas voltadas para a economia circular”.


Para o executivo, “a falta de entendimento sobre a contribuição do cultivo de árvores para fabricação de papel para a compensação de carbono e a subestimação significativa da taxa de reciclagem da indústria é um alerta. Informar aos consumidores fatos sobre a sustentabilidade do setor de celulose e papel deve ser visto como uma prioridade para uma indústria que investe tanto na criação de produtos atrativos, funcionais e sustentáveis”.


Fonte: EMPAPEL

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