A produção da indústria de Minas Gerais recuou 4,9% em dezembro, frente a novembro, enquanto a produção da indústria do Brasil não variou. Tanto a produção do segmento extrativo (-3%) como a produção do segmento de transformação (-6,3%) recuaram no período. No segmento de transformação, 5 das 12 atividades pesquisadas caíram, com destaque para fumo (-25%), metalurgia (-12,8%) e alimentos (-11,3%). Em contrapartida, as atividades veículos (6,1%), máquinas e equipamentos (5,1%) e produtos de metal (4%) apresentaram os maiores crescimentos.
23/02/2023 - A produção da indústria de Minas Gerais recuou 4,9% em dezembro, frente a novembro, enquanto a produção da indústria do Brasil não variou. Tanto a produção do segmento extrativo (-3%) como a produção do segmento de transformação (-6,3%) recuaram no período.
No segmento de transformação, 5 das 12 atividades pesquisadas caíram, com destaque para fumo (-25%), metalurgia (-12,8%) e alimentos (-11,3%). Em contrapartida, as atividades veículos (6,1%), máquinas e equipamentos (5,1%) e produtos de metal (4%) apresentaram os maiores crescimentos.
Na comparação com dezembro de 2021, a produção industrial mineira recuou 6,4%. O resultado foi explicado pelas retrações nas indústrias de transformação (-7,1%) e extrativa (-3,9%).
No segmento de transformação, as atividades têxteis (-49%), fumo (-23,1%) e produtos de metal (-17,1%) registraram queda na produção. Por sua vez, as atividades celulose e papel (7,8%), máquinas e equipamentos (4,7%) e outros produtos químicos (3,2%) destacaram-se positivamente.
Em 2022, a produção da indústria mineira recuou 1,3%, resultado pior que o registrado no país (-0,7%). Tanto o segmento extrativo (-1,6%) como o segmento de transformação (-1,2%) decresceram no período.
PERSPECTIVAS
A expectativa para 2023 é de arrefecimento da produção industrial de Minas Gerais, puxado, especialmente, pela indústria de transformação. Internamente, o alto endividamento das famílias e as taxas de juros em patamar elevado devem reduzir o consumo de bens. Por sua vez, a reabertura da economia chinesa e a atividade econômica na Europa e nos Estados Unidos mais forte do que o esperado anteriormente sugerem que a economia global pode apresentar aceleração no decorrer do ano, ainda que a magnitude seja incerta.
Fonte: IBGE
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